Soberaninho!

São Paulo perde em casa contra o The Strongest. Time que não ganhava há 34 anos fora da Bolívia. O time comandado por Bauza teve a bola e as chances, mas faltou aquela fome. O time boliviano aproveitou a falta de ímpeto tricolor para fazer seu gol em jogada ensaiada. A derrota pode complicar a vida do São Paulo na Libertadores.

O time do Strongest, sabendo que era mais fraco na técnica, jogou com o coração. Com simplicidade, raça e conjunto conquistou um resultado importante, que dá esperança de classificação. Isso mostrou não importar qual seu nome ou quanto você ganha, futebol se joga na bola. Falta humildade para os jogadores são paulinos, precisam falar menos e jogar mais. Há anos o discurso é o mesmo "vamos nos entregar", "precisamos mostrar a força do grupo", "trabalhamos muito". Já está na hora de acabar com a demagogia e mostrar vontade de ganhar.

O Jogo

Não será preciso discursar muito sobre com o jogo. O São Paulo foi molenga, tinha a posse de bola mas não era produtiva. As oportunidades foram desperdiçadas por preciosismo ou grossura. Faltou técnica para os com mais vontade. Faltou vontade para os mais técnicos.

O The Strongest foi preciso, se defendeu com vigor e foi objetivo no ataque. Conquistou seu gol com uma jogada ensaiada de uma cobrança de escanteio. Chumacero entrou livre na área e cruzou para Alonso completar de cabeça.

Comentários

• O time precisa jogar mais.
• A diretoria tem que cobrar o plantel.
• Bauza não teve culpa, a tática funcionou mas as peças não foram eficientes.
• Lucão! O menino se recuperou depois da falha.
• Tem que colocar todos os atacantes para treinar no paredão.

Ficha técnica

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 17 de fevereiro de 2016, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Mario Díaz de Vivar (Fifa-PAR)
Auxiliares: Carlos Cáceres e Milciades Saldívar (ambos Fifa-PAR)
Público: 27.168
Renda: R$ 1.596.990,00
Cartões amarelos: Alan Kardec, Rodrigo Caio, Calleri (São Paulo); Veizaga, Ramallo, Maldonado (The Strongest)
GOL: THE STRONGEST: Alonso, aos 17 minutos do segundo tempo

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Rodrigo Caio, Lucão e Mena; Hudson (Calleri), Thiago Mendes, Centurión (Rogério), Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos; Alan Kardec (Kieza). Técnico: Edgardo Bauza

THE STRONGEST: Vaca; Pereyra, Maldonado e Marteli; Chumacero, Castro (Bejarano), Veizaga, Cristaldo e Pablo Escobar; Ramallo (Torres) e Alonso (Neumann). Técnico:Mauricio Soria