09/02/2016

A crise economia no futebol e a América Latina como salvação

Como todos sabem, o Brasil está passando por uma crise política e econômica nos últimos dois anos. Essa crise fez o brasileiro voltar a ter pesadelos com o Dragão da Inflação e derrubou o valor do Real perante o Dólar. Que é a principal moeda do futebol, pois é utilizada na maioria das transações internacionais. Em meio essa crise, o futebol brasileiro encontrou na Argentina em crise, uma forma de repor seus elencos.

No dia 30/01/2015, o Dólar era cotado em R$ 2,69 e hoje está em R$ 3,91. Isso representa um aumento de 45,35%. Para efeito de comparação, o Centurión custou US$ 4.461 Mi, equivalente à época em R$ 12 Mi. Hoje o mesmo valor em dólar representa quase 17.442 milhões de reais. A desvalorização do real deixou o Brasil sem poder de compra no mercado da bola, tornou-nos vulneráveis a mercados emergentes, como China e EUA.

Para reverter a situação, os clubes brasileiros viram no mercado da América Latina uma forma de reforçar seus elencos sem fazer loucuras financeiras. Ao contrário dos últimos anos, quando clubes preferiam repatriar algum jogador por um salário astronômico, está janela de transferência está focada de transações internas e contratações pontuais de jogadores promissores da América Latina. A Argentina tem tido maior foco, devido a qualidade de seu futebol e a forte crise econômica que eles estão passando.

Podemos imaginar que isso irá enfraquecer nosso futebol, mas vejo como uma possibilidade de fortalecimento. Uma olhar mais apurado no mercado de língua castelhana, nos permitira encontrar grandes promessas antes de clubes europeus. A crise que está acabando com o poder de comprar de nossos clubes, comparando com o mercado Europeu. Tem sido uma boa oportunidade para o futebol nacional remodelar-se e aprender a aproveitar melhor os mercados periféricos.

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